NATAL


O sonho do Pai Natal
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E não queria acordar porque nesse sonho não havia fome: em todas as casas havia comida, havia até algumas guloseimas para dar aos mais pequenos. Mesmo as crianças de países outrora pobres tinham agora os olhos brilhantes, brilhantes de felicidade. Todas as crianças tinham acabado de tomar um esplêndido pequeno-almoço e preparavam-se para ir para a escola, onde todos aprendiam a difícil tarefa de crescer e ser Homem ou Mulher.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia barracas, com água a escorrer pelas paredes e ratos pelo chão,  nem gente sem tecto, a dormir ao relento. No sonho do Pai Natal, todos tinham uma casa, um aconchego, para se protegerem do frio e da noite.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia instituições para acolher crianças maltratadas e abandonadas pelos pais nem pequeninos e pequeninas à espera de um carinho, de um beijo... de AMOR. Todas as crianças tinham uma família: uma mãe ou um pai ou ambos os pais, todas as crianças tinham um colo à sua espera.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia palavrões e outras palavras feias, não havia empurrões, má educação e desentendimentos. Toda a gente se cumprimentava com um sorriso nos lábios. Nas estradas, os automobilistas não circulavam com excesso de velocidade, cumpriam as regras de trânsito e não barafustavam uns com os outros.
O Pai Natal sonhou um sonho lindo, tão lindo que não queria acordar. E no seu sonho não havia animais abandonados pelos seus donos, deixados ao frio, à fome e à chuva,   nem animais espetados e mortos nas arenas, com pessoas a aplaudir.
Mas, afinal, quando despertou verdadeiramente, o Pai Natal viu que tudo não tinha passado de um sonho; que pouco do que sonhara acontecia de verdade. Ficou triste, muito triste, e pensou:
« - Afinal, ainda é preciso que, pelo menos uma vez por ano, se celebre o Natal!».
E, nessa noite, o Pai Natal começou os preparativos para dar,   mais uma vez, um pouco de alegria a todas as crianças do Mundo.                
Retirado de: http://web.educom.pt/pr1305/natal12.htm
Anedotas:
Assalto ao Natal
Era época de Natal e o juiz sentia-se benevolente ao interrogar o réu. - De que é acusado? - De fazer as compras de Natal antes do tempo. - Mas isso não é crime nenhum!!!! Com que antecedência as estava a fazer? - Antes de a loja abrir.

Esposa de Cristo
Estavam uns garotos a brincar no pátio da igrejas por alturas do Natal. Até que um deles sem querer esbarra num dos bonecos do presépio e parte-o. Passado um bocado chega o padre: - Quem é que partiu o pastor? Todos ficam muito calados até que depois de muita insistência o culpado se acusa. - Então tens de pagar o estrago. - Eu não tenho dinheiro senhor padre. - Então paga o teu pai. - Eu não tenho pai. - Paga a tua mãe! - Também não tenho mãe... - Então não tens ninguém? És sozinho no mundo? - Não! Eu tenho uma irmã mais velha. - Pronto paga ela. - Ela também não pode pagar, não tem dinheiro. É freira. - Não se diz freira; diz-se esposa de Cristo. - Ah, então o meu cunhado que pague!...

A profissão
A professora pergunta ao menino o que quer ser quando for grande. O menino responde:
- Pai Natal!
- Pai Natal? Então... mas porquê?
- Ora! Ao menos assim só trabalhava uma vez por ano!



Presente de Natal Alentejano
 Estouuuu... é da polícia?
 - É sim, em que posso ajudá-lo?
 - Queria fazer quexa do mê vizinho Maneli.
 Ele esconde droga dentro dos troncos da madeira para a larera.
 - Tomámos nota. Muito obrigado por nos ter avisado.
 No dia seguinte os agentes da polícia estavam em casa do Manel.
 Procuraram o sítio onde ele guardava a lenha, e usando machados abriram ao meio todos os toros que lá havia, mas não encontraram droga nenhuma. Praguejaram e foram-se embora. Logo de seguida toca o telefone em casa do Manel.
 -Oh  Maneli, já aí foram os tipos da polícia?
 - Já.
 - E racharam-te a lenha toda?
 - Sim
 - Então feliz natal, amigo! Esse foi o mê presente deste ano!

Ponto de vista

Eram dois irmãos, um pessimista e um optimista. No Natal receberam as prendas. O pessimista uma bicicleta. O optimista recebeu uma bosta de cavalo numa caixinha. Diz o pessimista:
- "Agora que recebi um bicicleta, vou cair. Partir os dentes e a cabeça, vou-me aleijar, que chatice! E tu mano, o que e que recebeste?"
- "Eu recebi um cavalo, mas ainda não sei onde está."

Músicas de Natal: